Repasse do governo para UFBA é 7% menor que do ano passado


Com um orçamento 7% menor do que o de 2023, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) enfrenta o desafio de gerir a educação com R$ 173,2 milhões de reais, o que representa uma redução de R$ 13 milhões em relação aos R$ 186,3 milhões do ano passado.

Segundo informações da UFBA, seriam necessários R$ 21,6 milhões adicionais para manter o mesmo nível de financiamento do ano anterior, considerando a inflação. Com a defasagem financeira, contratos importantes, como os serviços de segurança, portaria e limpeza, além das despesas básicas como água e energia elétrica para uma comunidade de mais de 50 mil membros, estão comprometidos.

Redução

A redução no orçamento das universidades federais não se limita à UFBA. A Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2024 prevê um corte de R$ 310,3 milhões em comparação ao ano anterior, diminuindo de R$ 6,2 bilhões para R$ 5,9 bilhões o montante destinado a essas instituições.


Com informações do UFBA Foto: reprodução 

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Escola Coqueiral recebe educadores para encontro sobre escolas transformadoras

Inspirar a Educação Brasileira. É com essa premissa que a Escola Coqueiral e o educador José Pacheco realizaram, entre os dias 17 a 19 de janeiro, a ARCA - 1ª Encontro das escolas Transformadoras do Brasil. O evento aconteceu em Caraíva, distrito de Porto Seguro, no extremo-sul baiano.

Ao todo, o encontro recebeu mais de 250 inscrições e, em uma iniciativa pioneira, levou reflexões e aprofundamento ao tema das Escolas Transformadoras, que contou com escolas e espaços participantes de todo o Brasil. Espaço Samambaia (BA), Escola Xandó Caraíva (BA), Escola Pachamama (RS), Jangada Escola (RJ), Escola Municipal de Caraíva (BA), Escola Almar (BA), Comunidade de Aprendizagem da Escola Floresta (RS), Escola da Árvore (DF) e Reinventando a Escola (SC) foram os convidados dessa edição.

Trabalho

Para entender um pouco sobre o trabalho relacionado à pedagogia transformadora vivenciado nas comunidades de aprendizagem, a gestora da Escola Coqueiral, Fernanda Alvarenga explica que os espaços educativos que tem como fundamento a prática a partir do interesse genuíno por algo e pelos vínculos afetivos.

“É uma nova construção social da escola brasileira a partir da prática da Educação Viva, Humanizada, Transformadora e do Meio Ambiente. Na educação transformadora, a criança é protagonista, juntamente com a família, educadores e comunidade”, revelou.

Entre vivências, rodas de conversa, bate-papos e atividades lúdicas, o encontro traçou um panorama sobre a base educacional brasileira e ouviu gestores e educadores das escolas públicas, terceiro setor e escolas apoiadoras, que puderam revelar as suas experiências como agentes das escolas transformadoras. Anseios, medos e questionamentos sobre a aplicação prática do método foram as questões presentes durante o evento, que aconteceu na sede da Escola Coqueiral, além da Oca Tururim e Praça da Igreja de Caraíva.

Ideias

Flávia Soares faz parte de uma escola pública de Arraial d’Ajuda, outro distrito de Porto Seguro, e disse que muitas das ideias aqui podem ser incluídas no conteúdo da escola. “Entendi que as propostas são diferentes, mas os anseios são os mesmos, isso nos unem. As propostas e o vínculo são os desafios mais cortantes em ambos os métodos”, enfatizou.

“Já foi há tanto tempo o processo de colonização no Brasil, mas nossas escolas seguem colonizadas. É preciso ocupar a educação, com a nossa forma de educar e reatar a escola à nossa vida. Não temos ainda a nossa escola, precisamos ter uma escola, uma educação que tenha a nossa cara e reinventar a nossa escola, do nosso jeito. E como conseguimos isso? Por meio de turmas-piloto e de protótipos de inovação”, ressaltou Bruno Emílio Moraes, da Escola da Floresta, que ainda salientou que não é um caminho fácil, mas realizável.

Para a fundadora da Associação Despertar Trancoso, Kelly Paduin, o evento foi muito forte e estava introspectiva e inquieta em relação ao futuro. “Mesmo sabendo que essa educação transformadora ainda chega para poucos, saio daqui conseguindo respirar e entender que é um passo de cada vez e que estamos vendo acontecer. Pela primeira vez entendo realmente que isso é possível. Esta forma de olhar individualmente para cada criança, cada ser, é que o Despertar faz desde o início e que foi muito incompreendida. Esta educação - que, para mim, não tinha nome - é possível e agora mais ainda, tendo uma rede de apoio, fortalecimento e conexão”, declarou.

 


Foto: Léo Barreto - Escola Coqueiral

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Febrace tem 22 projetos baianos classificados; 8 são de instituições públicas

A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é programa que estimula a cultura científica, o saber investigativo, a inovação e o empreendedorismo em jovens e educadores da Educação Básica e Técnica do Brasil. Desde 2003, são escolhidos 500 semifinalistas dos estados brasileiros e os melhores são convidados a participar de uma grande mostra de projetos científicos e tecnológicos, na Universidade de São Paulo. O encontro mobiliza uma rede nacional de feiras afiliadas e seleciona finalistas para competições e feiras internacionais e promove oportunidades para estudantes e professores em temáticas relacionadas a Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (Steam).

Destes 500 classificados, 22 são baianos e oito vem de instituições públicas, que tem desenvolvido os projetos no âmbito do programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação do Estado (SEC-BA). Os classificados são das instituições Colégio Estadual Ana Lúcia Castelo Branco, de Brejões; Colégio Estadual Antônio Batista, de Candiuba; Colégio Estadual Castro Alves, de Adustina; Colégio Estadual José Antônio de Almeida, de Santanápolis; Centro Territorial de Educação Profissional de Serrinha, em Serrinha; Colégio Estadual Professor Carlos Valadares, de Santa Bárbara; Centro Juvenil de Ciência e Cultura, de Barreiras; e Centro Juvenil de Ciência e Cultura – Central, de Salvador.

Prática

O professor de Física do Colégio Estadual Ana Lúcia Castelo Branco, Elifa Miranda Mascarenhas, destaca que ao longo da sua jornada como professor de iniciação científica entende que a prática tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento acadêmico, intelectual e profissional dos estudantes, estimulando o questionamento, assim como a análise e a interpretação das informações de maneira crítica. “Eles aprendem a avaliar evidências, formular hipóteses e chegar a conclusões baseadas em dados. Tenho observado que essa prática estimula a curiosidade, levando-os a explorar temas de seu interesse”, afirmou.

Sob sua orientação, os estudantes Taís Soares dos Santos, Tainá de Jesus Guedes e Mikael da Silva Bispo criaram dispositivos detectores de obstáculos para deficientes visuais, o que os levou à classificação. Motivados pela vontade de ajudar uma colega com deficiência visual, bem como pela oportunidade de aplicarem o conhecimento científico no cotidiano, é que o grupo de estudantes decidiu criar detectores de obstáculos.

Ajuda

Para Taís Soares Santos, 18 anos, a ciência é um instrumento poderoso e que só faz sentido se for em prol da vida. “É gratificante desenvolver algo para ajudar as pessoas. Nossa colega Esther Pinheiro tem dificuldade visual. Nossa ideia foi utilizar a tecnologia, a partir do que aprendemos em sala de aula, para minimizar ao máximo as barreiras do dia a dia dela, permitindo uma melhora significativa dos seus padrões de marcha, velocidade de caminhada, mobilidade e, ainda, derrubar as barreiras sociais e possibilitar a inclusão social”, enumerou ela.

Foram desenvolvidos dois protótipos detectores de obstáculos, a partir da adaptação de dois sensores ultrassônicos – um sensor no boné e outro no cinto –, que emitem um sinal de onda na frequência do ultrassom. Dessa forma, quando a pessoa se aproxima de algum obstáculo, um motor de vibração é acionado como alerta. Com esses sistemas, é possível ao usuário se locomover com menos dificuldade e mais segurança.


Com informações e foto da Secretaria da Educação do Estado (SEC-BA)

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Bahia oferece 13 mil vagas em cursos técnicos gratuitos

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) está com inscrições abertas para o sorteio eletrônico de vagas para os cursos técnicos subsequentes ao Ensino Médio (Prosub). São 13.510 vagas em todo o estado para 40 cursos, totalmente gratuitos.

Na Costa do Descobrimento, estão disponíveis 105 vagas para três cursos, com 35 vagas cada, todos no período noturno com início já nesse primeiro semestre. Em Porto Seguro, para Técnico em Guia de Turismo e Técnico em Logística; e em Eunápolis para Técnico em Administração. As inscrições também são gratuitas e vão até 23/01, exclusivamente por meio de formulário eletrônico no Portal da Educação.

Os cursos estão distribuídos nos 26 Territórios de Identidade, na capital baiana e em 96 municípios, abrangendo 132 unidades escolares. Contemplam áreas como Administração, Agropecuária, Análises Clínicas, Enfermagem, Informática, Nutrição, Meio Ambiente, Segurança, Edificações, Produção Cultural, entre outras.

No portal é possível pesquisar os cursos disponíveis em cada cidade. As vagas serão ofertadas por meio de sorteio eletrônico, do qual pode concorrer todos os que atendam aos requisitos. Os sorteados deverão efetivar a matrícula no curso técnico de sua opção.

Poderão participar do processo, prioritariamente, os estudantes que concluíram o Ensino Médio e suas modalidades em estabelecimentos de ensino da rede pública de educação, no âmbito municipal, estadual ou federal; e os estudantes que tenham, comprovadamente, cursado o Ensino Médio em instituição filantrópica ou em instituição privada na condição de bolsista integral.

Cronograma do processo seletivo

- Período de inscrições para a 1ª fase: até 23/01

- Sorteio Eletrônico: 24/01

- Divulgação do resultado do sorteio: 24/01

- Matrícula dos candidatos contemplados no Sorteio Eletrônico 2024.1: de 26 a 27/01

- Convocação dos candidatos do cadastro reserva: de 29 a 31/01


Fonte: Ascom/SEC - Ilustração: reprodução Senac/MA

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