Na Semana do Meio Ambiente, Coral Vivo promove diversas ações educativas

 

Em celebração à Semana do Meio Ambiente, o Projeto Coral Vivo está realizando ações de educação ambiental em quatro estados: Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Denominado “Coral Vivo Vai às Ruas”, o objetivo é levar conhecimento, arte e ciência a públicos diversos para ampliar o diálogo sobre a conservação dos recifes de coral e da biodiversidade marinha.

Na Costa do Descobrimento, a programação começou dia 27/05, na Escola Municipal de Itaporanga, em parceria com a secretaria de Meio Ambiente. Os alunos participaram de atividades educativas.

 

 

No domingo, 01/06, na praia de Arakakaí, em Santa Cruz Cabrália, acontece um grande mutirão de limpeza, com oficinas e um campeonato de surf. Promovida com apoio da secretaria Municipal de Meio Ambiente, integra o calendário oficial da Semana do Meio Ambiente. A atividade, promovida com apoio da secretaria local, deverá incluir oficinas e outras atrações.

Já no dia 05, também em Cabrália, será promovido o Sarau Literário de apresentação do Programa Literatura Atlântica para a comunidade escolar, com a presença de autoridades locais, diretores, coordenadores, professores e alunos da rede municipal.

No mesmo dia, será a vez dos estudantes da Escola Municipal Alcides Faustino, em Vera Cruz, participarem de uma ação pedagógica sobre conservação marinha.

Na Costa das Baleias, Prado terá dois dias de palestras, em 05 e 06 de junho, voltadas para estudantes do 9º ano sobre os efeitos do aquecimento global nos ecossistemas brasileiros.

No dia 07/06, a proposta é mobilizar alunos do 8º ano em um mutirão de limpeza nas áreas da Lagoa Pequena e Lagoa Grande, locais com alta concentração de resíduos, promovendo conscientização sobre os impactos do lixo no ambiente costeiro.

Confira abaixo as ações nos outros estados. A programação destaca duas datas fundamentais: o Dia Internacional do Meio Ambiente (05/06), criado pela ONU; e o Dia Mundial dos Oceanos (08/06), instituído durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco-92), no Rio de Janeiro.

 

Programação detalhada

Bahia

Costa do Descobrimento

- 27/05: Porto Seguro (Escola Municipal de Itaporanga) - Fechado para alunos

- 01/06: Santa Cruz Cabrália (Praia de Arakakaí) - Aberto ao público

- 05/06: Santa Cruz Cabrália (Escola Municipal Aracy Alves Pinto, Santo Antônio) - Fechado para alunos

- 05/06: Vera Cruz (Escola Municipal Alcides Faustino) - Fechado para alunos

 

Costa das Baleias

- 05 e 06/06: Prado (Escola Homero Pires) - Palestras para estudantes do 9º ano - Fechado para alunos

- 07/06: Prado (Lagoa Pequena e Lagoa Grande) - Mutirão de limpeza com estudantes do 8º ano- Fechado para alunos

 

Rio de Janeiro

- 03/06: Rio de Janeiro (Escola Municipal Lucas Saatkamp - Maré) – Fechado para alunos

- 05/06: Rio de Janeiro (EDISEN - SMS Petrobras) - Fechado para funcionários

- 05 e 06/06: Macaé (NUPEM/UFRJ) - “O Mar invadiu o NUPEM” - Aberto ao público

- 06/06: Arraial do Cabo (Centro Cultural Manoel Camargo) - Aberto ao público com inscrição

- 07/06: Arraial do Cabo (Praia Grande, Mirante Flávia Alessandra) - Aberto ao público

- 08/06: Rio de Janeiro - Quinta da Boa Vista (Museu Nacional/UFRJ) - “Mergulhando no Coral Vivo” e “Tesouros do Mar" - Aberto ao público

 

Pernambuco

- 03/06: Jaboatão dos Guararapes (EREM Humberto Lins Barradas) - Fechado para alunos

- 04/06: Jaboatão dos Guararapes (EREM José Mário Alves da Silva) - Fechado para alunos

 

São Paulo

-  04, 05 e 06/06: São Sebastião (Instituto Verdescola) - Fechado para crianças e adolescentes atendidos pela instituição

 

Coral Vivo

Patrocinado pela Petrobras desde 2006, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, o Projeto Coral Vivo trabalha com pesquisa, educação, políticas públicas, comunicação e sensibilização para a conservação e a sustentabilidade socioambiental dos ambientes recifais e coralíneos do Brasil.

Concebido no Museu Nacional/UFRJ, é realizado pelo Instituto Coral Vivo em parceria com 15 universidades e institutos de pesquisa. As ações do Projeto Coral Vivo são viabilizadas também pelo copatrocínio do Arraial d’Ajuda Eco Parque.


Com informações e foto de Fernanda Lacombe (Lage Assessoria)

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Conhecido como ‘gás do riso’, o óxido nitroso é um dos vilões do aquecimento global, mas uma iniciativa de uma indústria química no interior de São Paulo tem transformado o componente químico em água e nitrogênio. Para se ter uma ideia, o óxido nitroso é cerca de 270 vezes mais potente que o CO2 em termos de aquecimento global.

A conversão do elemento químico acontece desde 2006, na unidade da empresa em Paulínia. Segundo a representante da empresa, Daniela Rattis Manique, para obter água e hidrogênio, o óxido nitroso é levado a altas temperaturas. Por trás do processo, toda a tecnologia desenvolvida pela empresa, resultou em 95% de neutralidade do que se produz dos mais de um milhão e meio de toneladas anuais do composto químico.

Impacto

Segundo a empresa, o impacto ambiental, é equivalente à retirada de milhões de carros das ruas por um ano. Mas vai além, com o programa de reflorestamento, já foram plantadas mais de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica, contribuindo para a captura de carbono e revitalização da biodiversidade local.

Na unidade que possui 16 milhões de metros quadrados, apenas 15% são área industrial. O restante, na sua maior parte, está sendo reflorestado com a mata nativa da região e tem mostrando uma transformação significativa da paisagem nos últimos 20 anos e atraído uma grande quantidade de animais, que encontram refúgio neste espaço”, afirma a representante. 


Foto: Reprodução

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Coral Vivo divulga relatório de monitoramento com grave alerta para o país

 

O Projeto Coral Vivo divulgou o relatório de monitoramento de 2024 com um grave diagnóstico: os recifes de coral, considerados verdadeiros oásis de vida marinha, estão sob ameaça no Brasil.

O aumento da temperatura dos oceanos, impulsionado pelas mudanças climáticas, está causando o branqueamento em massa desses ecossistemas frágeis. O alerta consta no balanço anual do instituto.

 

 

Os recifes de coral do Brasil sofreram o seu segundo grande episódio de branqueamento. Devido à forte onda de calor associada ao El Niño, o fenômeno deste ano provocou intensa mortalidade na porção norte do Nordeste, em áreas como Maragogi/AL, Natal/RN e a capital baiana Salvador.

No Sul e Extremo Sul da Bahia, onde ocorrem os maiores e ricos recifes de coral do Brasil, felizmente a onda de calor foi menos intensa e duradoura, gerando uma mortalidade muito baixa.

No entanto, as duas espécies que mais sofreram mortalidade em 2019, durante o primeiro grande branqueamento, foram justamente as duas que mais morreram novamente em 2024: o coral-de-fogo (Millepora alcicornis) e o coral-vela (Mussismilia harttii). Este último é uma espécie ameaçada de extinção e encontrada exclusivamente em águas brasileiras.

Miguel Mies, oceanógrafo e pesquisador do Coral Vivo, reforça a necessidade de mais investimentos em pesquisa. “É extremamente importante para o planeta combater o branqueamento dos corais e o desafio dos pesquisadores do Instituto Coral Vivo é descobrir o que torna os recifes menos vulneráveis e mais resilientes”.

O pesquisador diz que “o aprofundamento destas investigações reforça nosso esforço por políticas públicas e áreas de conservação, tornando mais efetiva a proteção de todo o ecossistema coralíneo brasileiro, sobretudo no litoral Sul da Bahia”

“Setores da economia, como a pesca e o turismo, são diretamente afetados pela degradação dos recifes. A perda da biodiversidade marinha pode levar à escassez de alimentos e agravar a situação de comunidades que dependem da pesca para sua subsistência”, afirma Mies.

 

 

Recifes de coral

Os recifes de coral abrigam um quarto de toda vida marinha, fornecendo abrigo, alimento e áreas de reprodução para milhares de espécies. As formações do Brasil são as maiores de todo o Atlântico Sul e sua importância vai além da biodiversidade: os corais protegem as nossas praias da erosão, sustentam a pesca e o turismo, e contribuem para a economia de diversas comunidades costeiras.

As consequências do branqueamento dos corais são graves e envolvem a perda da biodiversidade e o desaparecimento de diversas espécies marinhas, desequilibrando os ecossistemas. Impactando fortemente também na economia e na cadeia produtiva da pesca e turismo.

 

Projeto Coral Vivo

O Projeto Coral Vivo é pioneiro nas pesquisas de reprodução de corais. Esses estudos se iniciaram em 1996, no Laboratório de Celenterologia do Museu Nacional/UFRJ. Através de estudos e do Programa Nacional de Monitoramento do Branqueamento, busca entender os mecanismos que levam ao branqueamento e desenvolver estratégias de conservação para esses ecossistemas.

Desde seus primeiros passos, o grupo tem se dedicado ao estudo aprofundado dos processos de estruturação e renovação das comunidades coralíneas brasileiras, com um foco especial na compreensão dos ciclos de vida dos corais - um conhecimento essencial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de conservação e recuperação de recifes de coral degradados.

As investigações incluem os aspectos da reprodução dos corais, desde a formação e desenvolvimento dos gametas masculinos e femininos até o processo de fecundação. A pesquisa abrange, ainda, as fases de embriogênese (desenvolvimento dos embriões até a larva), o assentamento da larva e sua metamorfose em pólipo fundador).

O Coral Vivo trabalha em parceria com instituições, comunidades locais e governos para promover a conscientização e a adoção de práticas mais sustentáveis.  Atua em uma área total de 2.649 Km², de Santa Catarina ao Ceará, compondo o maior programa contínuo de monitoramento de corais do mundo.

Os estudos sobre a reprodução sexuada dos corais brasileiros representam um avanço crucial para a conservação dos recifes. A compreensão desses processos é fundamental para aumentar a capacidade adaptativa e a resiliência das populações de corais, permitindo que se enfrentem desafios como extremos ambientais e doenças.

O Coral Vivo trabalha em parceria com 15 universidades e institutos de pesquisa. Integra a Rede BIOMAR, junto com os projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Golfinho Rotador e Meros do Brasil. Faz parte também da Rede de Conservação das Águas da Guanabara e Entorno (REDAGUA),

É patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, e co-patrocinado pelo Arraial d’Ajuda Eco Parque.


Fonte e foto: Instituto Coral Vivo (Comunicação e Marketing) - Legenda: Coral mussismilia branqueada na Pitinga

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Obrigação de reparar dano ambiental convertida em indenização não prescreve, diz STF

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é imprescritível a ordem para o pagamento de reparação por danos ambientais nos casos de condenação criminal. O entendimento foi estabelecido por unanimidade no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1352872, durante sessão virtual, nos termos do voto do relator, Ministro Cristiano Zanin.

A matéria discutida tem repercussão geral. Assim, a posição tomada pelo STF deverá ser aplicada a todas as ações sobre o tema no Judiciário. 

O caso concreto é um recurso do Ministério Público Federal (MPF) contra decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF 4) em um episódio de destruição de mangue causada pela construção de um muro e de um aterro em área de preservação ambiental em Balneário Barra do Sul/SC.

Condenado em ação penal a reparar o dano, o responsável pela obra alegou dificuldades financeiras. A reparação foi então feita pelo município, e o valor convertido em dívida a ser paga pelo condenado. Após cinco anos, o TRF 4 entendeu que a obrigação de pagar estaria prescrita.

 

Entendimento

A prescrição é o prazo que o Estado tem para punir alguém por determinado delito. A discussão envolveu saber se há prescrição da execução de uma sentença criminal de reparação por dano ambiental quando ela for convertida em pagamento em dinheiro (indenização).

Ou seja, quando a obrigação de pagar o equivalente à reparação do dano ambiental já foi reconhecida por decisão judicial, mas houve demora para executar essa determinação. 

Para o relator, a jurisprudência do STF não vê diferença, para fins de prescrição, entre reparar o dano ambiental (desfazendo uma obra irregular, por exemplo) e pagar uma indenização referente a ele.

“O fato de o caso estar em fase de execução ou de a obrigação de reparar o dano ter sido convertida em perdas e danos não mudam o caráter transindividual, transgeracional e indisponível do direito fundamental protegido, que fundamenta a imprescritibilidade”, afirmou.

O Ministro ressaltou que o prazo prescricional na execução é o mesmo que se aplica aos pedidos de reparação ou de ressarcimento, conforme a Súmula 150 do STF. “Assim, se a pretensão de reparação ou de indenização pelo dano ambiental é imprescritível, a pretensão executória também há de ser”, concluiu.

 

Tese 

A tese de repercussão geral aprovada no julgamento foi a seguinte: 

“É imprescritível a pretensão executória e inaplicável a prescrição intercorrente na execução de reparação de dano ambiental, ainda que posteriormente convertida em indenização por perdas e danos”.


Texto: STF - Foto ilustrativa: divulgação STF

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Porto Seguro concorre ao prêmio de melhor ação no país do Dia Mundial da Limpeza

 

Porto Seguro foi selecionado como uma das melhores ações no Dia Mundial da Limpeza de 2024. Os dez finalistas foram divulgados pelo Instituto Limpa Brasil, que desde 2018 promove e incentiva o Dia Mundial da Limpeza no país.

 

 

O ganhador será eleito por votação popular no Instagram do Limpa Brasil, aberta até 25/11. Para participar, é preciso curtir, comentar ou compartilhar o post de Porto Seguro.

A postagem com a maior quantidade de comentários (usuários únicos), curtidas e compartilhamentos vence. O organizador local do Melhor Evento do Dia Mundial da Limpeza 2024 vai receber uma premiação de R$ 3 mil. Na cidade, foi o Instituto Socioambiental Plogging Porto Seguro.

O 7º Dia Mundial da Limpeza, em setembro, mobilizou cerca de 1.200 cidades brasileiras com a participação de 618 mil pessoas. Foram coletadas 1.256 toneladas de resíduos.

As demais cidades finalistas são: Barra dos Coqueiros/SE, Barreiros/PE, Casimiro de Abreu/RJ, Cuiabá/MT, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Salvador/BA, Suzano/SP e Vitória/ES.

 

Costa do Descobrimento

 

 

Em Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, os mutirões aconteceram dia 21/09. Com o envolvimento de mais de 900 voluntários, aconteceram ações na Orla Norte, rio Buranhém, Arraial d’Ajuda, Trancoso, Caraíva, Coroa Vermelha e praia de Arakakaí.

 

 

Foram recolhidos 1.058 Kg de resíduos e rejeitos, correspondendo a 73.740 itens. Os materiais recicláveis foram destinados à Associação Gota de Óleo, JC Ambiental Recicladora e Recicla Cabrália. O Ecoponto Clube da Amizade coletou 600 Kg de resíduos recicláveis e reuniu 27 artesãos para a Feira Sustentável da Amizade.

 

 

 

 

Limpa Brasil

O Instituto Limpa Brasil foi fundado pela empresa Atitude Brasil em 2010. É uma organização sem fins lucrativos que atua no Brasil como parceira do movimento global Let’s do It. O objetivo é colaborar no país para o crescimento de ações de limpeza por um mundo sem lixo, mobilizando pessoas e organizações em defesa do descarte adequado de resíduos.

 


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