Galeria Hugo França exibe “Ressonância”, individual do artista Florencio Yllana

 

A Galeria Hugo França, em Trancoso, está recebendo a exposição “Ressonância”, individual do artista filipino-americano-brasileiro Florencio Yllana, radicado no Arraial d´Ajuda. A mostra apresenta uma seleção inédita de pinturas e relevos texturizados. Fica em cartaz até o final de outubro. Entrada gratuita.

 

 

No Arraial, onde mora desde 2003, Yllana desenvolve sua prática em profunda sintonia com o ambiente ao redor. Sua obra nasce de uma escuta atenta ao silêncio das árvores, ao sal do vento, ao gesto do corpo diante da natureza.

O artista transforma a matéria em paisagem e propõe uma arqueologia poética da memória. Em Ressonância, ele transforma essas percepções em superfícies densas e simbólicas, que funcionam como topografias emocionais, onde espírito, matéria e lembrança coexistem.

 

 

Na abertura, dia 10/07, o público foi recebido com uma performance ao vivo do artista, acompanhada por músicos convidados e alquimistas da culinária. Eles traduziram os conceitos da exposição também em experiências gustativas e sonoras.

 

 

Florencio Yllana é reconhecido por uma obra detalhista, de linguagem híbrida, que transita entre o simbólico, o abstrato e o orgânico. Estudou na School of the Art Institute of Chicago, nos anos 1990, onde aprofundou sua pesquisa em fotografia, performance, artes do tempo e design.

Suas criações integram acervos privados no Brasil e no exterior. Sua pesquisa envolve pintura expandida, performance, escultura e design experimental, sempre com foco na interação entre matéria, gesto e percepção.

 

 

A Galeria Hugo França de Trancoso fica na rodovia BA 001 s/nº, próximo ao trevo para Caraíva. Está aberta de segunda a sexta, das 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados somente com agendamento pelo site da galeria.


Com informações de Taís Santos - Foto: divulgação e reprodução redes sociais

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Isaac Moreira lança novo álbum com show gratuito em Porto Seguro

 

O cantor, compositor e violonista baiano Isaac Moreira faz em Porto Seguro o show oficial de lançamento de seu segundo álbum, “Minha Natureza”. A apresentação é gratuita e acontece no sábado, 05/07, às 20h, no Centro de Cultura de Porto Seguro.

Acompanhado por Zeca Maretzki (flauta) e Sacha Bittar (percussão), Isaac apresenta as faixas do disco além de composições que dialogam com a estética e a poética do álbum. “Um show pensado com muito carinho, do começo ao fim. Espero vocês”, diz o artista.

 

 

Os ingressos gratuitos podem ser reservando pelo Sympla ou retirados na bilheteria, no dia do evento, se houver disponibilidade. O espetáculo tem classificação indicativa Livre e recursos de acessibilidade, como interpretação em Libras, guia-vidente e audiodescrição do programa.  “Minha Natureza” já está disponível também nas plataformas de streaming.

No show, o público é convidado a uma imersão musical que atravessa a trajetória do artista e resgata suas raízes. Isaac traz influências de Baden Powell, Dorival Caymmi, Hermeto Pascoal, Os Tincoãs, Caetano Veloso, Chico Buarque e outros mestres da música brasileira, com arranjos em que o violão protagonista dialoga com a percussão e a flauta.

Nascido em Salvador e criado no Extremo Soul da Bahia, Isaac mora em Santa Cruz Cabrália. Ele agora também incorpora na sua obra suas mais recentes pesquisas de percussão e de ritmos dos rituais do candomblé. Vassi, agueré, jicá, ijexá e barravento aparecem nas oito faixas do novo álbum: quatro delas com letra e outras quatro instrumentais.

Em “Minha Natureza”, Isaac Moreira assina todas as composições e arranjos, canta, toca um violão protagonista e divide a produção musical com Lenis Rino, responsável também pela gravação, mixagem e masterização.

Nas gravações, em formação minimalista, os instrumentos se completam com a percussão de Marcelo Bottini e Lenis Rino; e a flauta de Zeca Maretzki.

“O álbum faz um resgate dos elementos rítmicos da cultura afro-brasileira, extremamente presente na Bahia. Nesse processo, resgato minha própria essência, minha identidade e minha natureza enquanto músico brasileiro e baiano”, resume Isaac Moreira.

“As letras e sonoridades trazem reflexões sobre a nossa própria existência, os nossos conflitos internos, o desconhecido, a superficialidade do mundo moderno e a nossa volta à origem, ao aconchego”, completa.

”Na elaboração dos arranjos, experimentei os ritmos e sonoridades ancestrais por meio do violão clássico, em diálogo com instrumentos de percussão e a flauta. Cada faixa cria uma paisagem musical única, usando minha liberdade criativa e meu desejo de reconexão com aquilo que é essencial”, finaliza.


Com informações de Paula Berbert (assessoria de imprensa) - Foto: Isis Medeiros

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Projeto resgata clássicos do cinema mudo com improvisação musical e audiodescrição

 

Os amantes da sétima arte e da improvisação musical já podem conferir no Youtube (https://www.youtube.com/@Reverbera.imagina) o trabalho desenvolvido pelo Projeto Reverbera!. Parte de um projeto de extensão premiado pela Lei Paulo Gustavo Estado da Bahia (LPG Bahia), como laboratório de produção audiovisual para web, o Reverbera! trabalha com improvisação sonora livre sobre filmes.

12 filmes clássicos com trilha sonora ao vivo já foram disponibilizados. Além de nove películas com audiodescrição e legendas descritivas e ainda quatro do projeto Cinegrafias da Costa.

 

 

Entre os clássicos: A Vingança do Cameraman (1912); Frankenstein (1910); O Eclipse: Namoro do Sol e da Lua; Emak Bakia (1926); Os Mistérios do Castelo de Dados (1929); A Estrela do Mar (1928); O Berço da Bruxa (1944);  Viagem Através do Impossível (1904); A Bela Leukadiana (1912); Regen (Chuva - 1929; Manhattan (1921); e O Grande Roubo de Trem (1903) são os títulos apresentados.

Essas obras icônicas de cinema mudo receberam ainda um reforço com o espetáculo Cinegrafias da Costa. Conta com um compilado de mais de 200 vídeos concebidos pelos cineastas Deivison Chioke, Gabrielle Gerola, Erick Vinícius e Júlia Rangel, sob orientação da coordenadora do Reverbera!, Ariane Stolfi.

 

 

Acessibilidade

Ariane explica que os vídeos disponibilizados no Youtube são parte do material desenvolvido durante as apresentações. “Para que mais espectadores possam usufruir desse nosso legado, adicionamos recursos de acessibilidade com audiodescrição e legendas descritivas dos áudios em uma playlist exclusiva com 10 filmes”.

Para realizar esse trabalho, Arieane teve a colaboração de Fábio Oliveira, que perdeu a visão por conta de contaminação por agrotóxico já quase dois anos. “O mundo do deficiente visual é feito de sons. No meu caso, que perdi a visão há pouco tempo, a audiodescrição vai muito além de só apresentar um material acessível: é o que me ajuda a construir a cena dentro da cabeça, na imaginação”, revela Fábio.

“É a audiodescrição que consegue explicar principalmente nos ‘pontos cegos’ (cenas onde não existe diálogo ou sons) e que nos conecta ao olhar que o cineasta tem sobre o mundo. O trabalho desenvolvido com o Reverbera também tem a ver com a forma de escutar: o som para quem tem deficiência visual é mais acuído, por isso a necessidade de ser mais equalizado e mais baixo. Vivemos em um universo de sons. Tudo que temos fala”, completa.

“Foi uma experiência muito legal colaborar para o Reverbera!, que entrega e eterniza a arte e as lembranças. Tudo o que existia no cinema mudo – as pessoas, os momentos e o que o envolve, já não existe mais. O projeto faz esse resgate cultural e está o transformando para o mundo digital e trazendo para o mundo PCD”, enaltece Fábio.

O Reverbera! é um projeto contemplado pelos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022. O projeto também tem apoio da Universidade Federal do Sul da Bahia.


Com informações e fotos de Débora do Carmo

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É São João! Se avexe não que o rancho vai passar

 

Se no São João, 24 de junho, você encontrar uma banda de forrozeiros itinerantes pelas ruas de Porto Seguro, se avexe não! É o Rancho, que há três décadas arrasta uma multidão de nativos e adotivos dançando forró e parando de casa em casa para saborear as delícias preparadas pelos anfitriões, inscritos previamente.

As paradas são programadas, mas o que acontece ao longo das várias horas de muito arrasta pé e cantoria, não dá pra prever. “Ô dona da casa, por Nossa Senhora, dai-me o que beber, senão eu vou embora”, entoa a cantoria, anunciando a chegada nas casas.

E tem cantiga também na despedida: “adeus nobreza, Tupinambá já vai embora, adeus nobreza, Tupinanbá já vai embora, vamos com Deus e Nossa Senhora”.

A celebração, tradição antiga na cidade, voltou com força total em 1996, sob a organização de Paulinho Torres e Badito Sampaio.

 

 

“Convidei amigos músicos, incorporando a sanfona, o triângulo e a zabumba. No início éramos uns 20 amigos, todo mundo nascido em Porto Seguro. O pessoal foi gostando da ideia, as pessoas pediam pra gente passar nas casas e a festa foi crescendo”, lembra Paulinho. E é assim até hoje, 30 anos depois.

A concentração é na Pousada Peixinho, na av. Getúlio Vargas e não faltam anfitriões para receber os nativos em suas casas, com licores e delícias do São João. Muitos dos anfitriões não estão mais entre nós, outros continuam caprichando nos “comes e bebes” e, sobreteudo, no calor da recepção, pra não perder a tradição.

Cerca de 400 pessoas seguiram o cortejo. “Como na Bahia o sagrado e o profano se dão super bem, vamos mantendo a tradição. E São João gosta, garante Paulinho. Gente de todas as idades, filhos, netos e bisnetos continuam dando o tom do Rancho, que alimenta a alma e alegra o coração.

Seu Benedito Tigela, Seu Neném, Seu Quincas, Seu Raimundo Costa, Dona Délia, Dona Maria Bredinha, Vevé de Bentinho, Jairinho, Litinho, Cezar Torres, Guru de Chiquinho Tributino e muitos nomes da história de Porto Seguro fizeram e fazem coro na chegada e na partida do Rancho.

Os ranchos são associações que realizam cortejos de carnaval, com a presença de Rei e Rainha ao som das chamadas marcha-rancho. Surgiram no final do século 19 e atingiram seu maior prestígio e evidência na primeira metade do século 20. No caso do Rancho de Porto Seguro, o desfile é no São João.


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A exposição “Fragmentos do Passado: 5.000 anos de História” marca a inauguração do Museu de Arqueologia de Porto Seguro (MAP). O novo museu é fruto de uma parceria entre a Prefeitura, a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a empresa Acervo.

 

 

O MAP fica na Cidade Histórica e integra o Plano Municipal de Museus. Sua missão é preservar, estudar e divulgar o acervo arqueológico oriundo de sítios locais, além de promover o acesso público e a socialização do conhecimento científico e histórico da região.

 

 

 

O espaço vai abrigar exposições permanentes e temporárias, atividades educativas e apoio a pesquisas acadêmicas. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 14h, com entrada gratuita até dezembro.

 


Com informações e fotos da Ascom PMPS

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