Mulheres criam alternativas para geração de renda no Extremo Sul

Elas são agricultoras, meliponicultoras, pescadoras e marisqueiras. Com trabalho e inteligência têm transformado e fortalecido suas comunidades com projetos de trabalho coletivo no Sul da Bahia e criado alternativas de negócio, com apoio da Veracel Celulose.

Estes são exemplos que podem ser vistos na cozinha comunitária idealizada pela Associação de Mulheres Produtoras Rurais Agroecológicas (AMPRA), parte da Associação de Produtores Rurais Unidos Venceremos (APRUNVE), em Porto Seguro. Suas 25 associadas produzem geleias, bolos, pães, chips, entre outros itens, todos colhidos dentro da comunidade e vendidos sob encomenda e para eventos, como explica a associada Maria José Ferreira Ramos, de 55 anos.  

“Começamos fazendo café e almoço para eventos, cozinhando na casa da gente. Então surgiu a ideia de pedir o espaço. A Veracel nos ofereceu a terra, a construção, os maquinários, a cozinha, cursos e a packing house que beneficia os produtos plantados pelas famílias da comunidade. Sem o apoio da empresa, não teríamos conseguido”, disse.

Crescimento

A Associação das Marisqueiras e Pescadoras de Belmonte é constituída por  40 mulheres, que também estão trilhando o caminho do crescimento. Em 2020, a Veracel as ajudou a conquistar uma estrutura para o beneficiamento dos mariscos, que permite a venda do produto já limpo e embalado, ampliando seu preço de venda. Já para este ano, o foco da empresa é a gestão da unidade de beneficiamento, com o suporte de uma consultoria profissional.

Pedrina Rodrigues Reis, 40 anos, faz parte do grupo e explica que o apoio da Veracel foi muito importante para se firmarem como profissionais e conseguirem participar das atividades que eram realizadas com os pescadores. “Conseguimos conquistar melhorias de trabalho e no nosso espaço, que passou a ter a unidade de beneficiamento de mariscos, além de sede, escritório, loja, copa e cozinha equipados. Realizamos capacitações e estamos perto de chegar ao nosso objetivo: tornamos sustentáveis”, revelou.

Pioneiras

O Projeto Miramar, de Eunápolis também recebeu ajuda da empresa de celulose, para o meliponário coletivo. Além de as auxiliar no aumento do plantel melípona e na posterior  comercialização do produto (enxames, mel, entre outros produtos), a iniciativa pioneira dessas mulheres tem gerado renda.

Meliponicultora do projeto, Mariane Soares Lopes, de 40 anos explicou que até o ano passado, desconheciam esta atividade. Então fizeram o curso para aprender a manejar as abelhas nativas sem ferrão  - que estão em extinção - e começaram a ter um olhar diferente para várias questões. “Agora pensamos em reflorestar, preservar, plantar. Com a polinização das abelhas, todos se beneficiam, não só as famílias envolvidas no projeto, mas toda a vizinhança. Sabemos que há um aumento de até 30% na produtividade das culturas plantadas pelas famílias, como café, melancia, mandioca, cacau, pimenta-do-reino, banana”, ressaltou, informando que começarão a vender os produtos a partir de 2023.

A coordenadora de Responsabilidade Social da Veracel, Izabel Sousa, salienta que o desenvolvimento de uma região é um processo contínuo e, quando é feito em conjunto, as ações são potencializadas e se tornam ainda mais sustentáveis. Essas mulheres são exemplos de como a união de talentos e aptidões pode realmente desenvolver negócios e agregar valor e renda, tanto para suas famílias e comunidades como para a região Sul da Bahia como um todo”, completou.


 Com informações e foto: Veracel Celulose

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