Instituto Mãe Terra completa 15 anos de atuação na Costa do Descobrimento

O Instituto Mãe Terra é uma entidade portossegurense e que atua há 15 anos na Costa do Descobrimento, no Sul e no Extremo Sul da Bahia com iniciativas voltadas o desenvolvimento integral e fomento das pessoas e das comunidades tradicionais, do campo e da periferia.
A entidade atua em diversas áreas, mas seu trabalho, que só agora chega às periferias mais próximas dos centros das cidades.

Um dos trabalhos realizados pela Mãe Terra é o suporte, criação e organização para associações e a capacitação para que estas possam se gerir sozinhas. Mas vai além: em quase duas décadas, a entidade tem realizado o mapeamento das comunidades e de suas atividades, elencando o que é bom e ruim e o que pode passar por melhorias. Ao todo mais de 200 associações de todo o Estado foram beneficiadas com a tutoria do Instituto Mãe Terra.

Segundo o diretor executivo da entidade, Altemar Felberg, a missão é ensinar a pescar, não dar o peixe. “Formamos pessoas que serão também os embaixadores desse conhecimento em suas comunidades. São eles que darão continuidade ao processo que iniciamos. Por meio de oficinas sócio produtivas, além de assistir os associados, ajudamos a criar diferenciais para os produtos e serviços. Quando entendemos que a comunidade já caminha sozinha. Nosso trabalho ali chegou ao fim”, explica. 

ONU

O Instituto Mãe Terra é uma das entidades beneficiadas pelo Projeto Conexões Éticas para o Terceiro Setor, ação coordenada pela Petrobras em cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), vinculada a Organização das Nações Unidas (ONU).

Felberg ressalta que o Mãe Terra foi uma das 10 instituições brasileiras a ter proposta selecionadas e premiadas do Soluções Inovadoras para o Desenvolvimento Sustentável 2021, das 74 recebidas das cinco regiões do País.  

“Apresentamos um conjunto de ações de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) realizadas junto a povos e comunidades tradicionais do Sul da Bahia, compostos por povos indígenas das etnias Pataxó, Tupinambá e Pataxó Hã-Hã-Hãe; agricultores/as familiares; assentados/as da reforma agrária e; pescadores e marisqueiras, no âmbito do Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do Programa Bahia Produtiva do Governo do Estado da Bahia”, ressaltou, explicando que os projetos escolhidos participaram do III Seminário de Soluções Inovadoras para o Desenvolvimento Sustentável, em junho deste ano e farão parte de uma publicação para que sejam conhecidas por potenciais apoiadores e investidores, além de receberem mentoria qualificada para potenciar as ações.

Ações

Mesmo com a pandemia, o Instituto tem desenvolvido atividades socioeducativas com adolescentes e jovens, elaboração de planos de negócios com coletivos de mulheres, oficinas socioprodutivas com famílias em situação de vulnerabilidade social, atividades de assistência técnica com coletivos do campo, oficinas com jovens de áreas periféricas e indígenas e distribuição de cestas de alimentos, higiene pessoal e produtos de limpezas para famílias atendidas pela entidade.

“Fizemos adaptações das atividades, mas muitas iniciativas ainda estão paradas, aguardando a vacinação de uma grande parcela da população para total retomada as atividades presenciais”, finaliza Felberg.

O endereço do Mãe Terra é Rua Sombreiro, 9 – Tabapiri. Mais informações no site do Instituto Mãe Terra.


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