Na manhã de terça-feira, 08/02, a vila de Caraíva foi fechada por indígenas. Eles protestavam contra o decreto municipal 12.337, de julho/21, que determinava alguns procedimentos administrativos para o local. Canoeiros aderiram ao movimento e a vila só voltou a ‘abrir’, após a promessa de alteração do decreto, o que ocorreu no mesmo dia, com a edição do decreto 13.565/22.
A negociação como os manifestantes contou com a presença do vice-prefeito de Porto Seguro, Paulinho Toa Toa, do secretário de Infraestrutura e Obras, Denisson Matos, e do comandante da 3ª Companhia, capitão PM Luciano Vigas, além dos representantes da Comunidade Indígena da Barra Velha e Associação dos Bugueiros do Xandó.
Reivindicações
Pelo novo decreto, além dos buggies da PM, Guarda Municipal e servidores da Limpeza Pública, também ficam autorizados a operar na vila 3 veículos de cada uma das quatro associações: ABIPA BV, COOPEP, CAMBUB e ARATU, limitados a 12 por vez e em rodízio, para deslocar turistas da Praça da Amendoeira, sem adentrar em Caraíva.
Outra reivindicação dos manifestantes atendida no novo decreto é a instalação, na beira do Rio de Caraíva, de 20 barracas para comercialização de artesanato indígena.
Fotos: Divulgação
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