Filmes, debates e show são destaques da última semana do 7º Festival de Cinema Baiano

Banda Manzuá encerra o festival com show transmitido ao vivo

Mais de sete mil acessos aos filmes e debates foram realizados nos quatro primeiros dias do 7º Festival de Cinema Baiano (Feciba). O envolvimento do público da Bahia, de outros estados e países impulsiona o evento, que este ano ganhou versão online. A programação segue disponível até o dia 26/03 e o encerramento é por conta da banda Manzuá, que fará um show transmitido ao vivo sábado, dia 27/03, às 16h.

Nada menos que 50 filmes produzidos por baianos estão disponíveis para animar os dias de lockdown. Ainda, durante a semana, acontecerão debates ao vivo sobre os filmes e temas transversais, reunindo profissionais e entusiastas do cinema. Para aproveitar tudo isso, basta acessar www.youtube.com/feciba

Próximos destaques do 7º Feciba

Além dos 10 longas, 10 médias e 30 curtas-metragens que podem ser assistidos até o fim do festival, a última semana do 7º Feciba segue com programação nos três turnos. Confira na íntegra no site www.feciba.com.br/2021

Para as 120 pessoas já inscritas, as manhãs serão de aprendizado. A cineasta Cecília Amado ministrará a oficina ‘Direção e as sete artes do cinema’, dias 22 e 23/03, e o influenciador Thiago Almasy, falará sobre ‘Produção audiovisual para Internet’, dias 24 e 25/03.

Aberto à participação do público, acontecerão às tardes e noites debates sobre temas urgentes e que impactam o cinema. Assim, sempre às 15h, acontecerão as lives “Cinema e memória: como o cinema baiano desconstrói seu passado?” (dia 22/03); “Cineclubes: fluidez e valorização do cinema” (dia 23/03);  “Cinema é arte coletiva: produção e recepção do cinema baiano” (dia 24); “Sessão Covid: Cinema e reinvenção”  (dia 25/03). No último dia, excepcionalmente, o debate será às 14h, com o tema “Cinema e escola: a função didática dos filmes” (dia 26/03).

Já às 19h, os convidados debaterão “As fortes: representações de mulheres negras nas narrativas cinematográficas baianas” (dia 22/03); ‘’Cinema é para todo mundo: as problemáticas da distribuição fílmica na Bahia” (dia 23/03); “Liberdade como tema: roteiros subversivos desestabilizam o ‘normal’?” (dia 24/03); “Quem assiste o que você filma? – Importância dos festivais de cinema, no contexto baiano” (dia 25/03). O último debate, dia 26, será realizado às 17h: “Documentários baianos: entre o real e o ficcional”. 

Todos os debates terão tradução simultânea, garantindo acessibilidade em Libras para surdos e deficientes auditivos que fazem uso de Libras. Uma dica é acessar o canal do festival, se inscrever e definir lembrete para não perder a programação do seu interesse.                                                                                                                                                                               

No encerramento do Festival, 'quem manda é a deusa música'. No sábado, dia 27/03, às 16h, será realizado o show da banda Manzuá, que entra em cena em uma apresentação ao vivo transmitida pelo canal do evento no Youtube, e que também marca o lançamento do seu mais novo álbum 'Manzuá'. A data e horário do show foram modificados respeitando as medidas restritivas para conter a pandemia da COVID-19, em vigor por meio dos decretos municipal e estadual.

Com o tema 'Dentro de casa, asa', o 7º Feciba é uma produção do Núcleo de Produções Artísticas (Núproart) e da Voo Audiovisual. Esta edição tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

O que já aconteceu

Oportunizando a reflexão sobre o presente, o passado e o futuro, o 7º Feciba, que teve sua sessão de abertura dia 14/03 , já provocou fortes emoções em realizadores e telespectadores. Seja discutindo a representação e a representatividade da mulher no cinema, com mesas de mulheres cineastas; seja promovendo análises decoloniais nas produções cinematográficas; seja pautando o respeito pelo sagrado e a tolerância religiosa. O Festival vem promovendo diálogos sobre temas que ganharam mais espaço na agenda nacional nos últimos cinco anos, tempo em que o evento ficou sem acontecer.   

Nas oficinas, mais de 100 participantes se beneficiaram com os conteúdos. A produtora Solange Lima discorreu sobre a importância de pensar a produção como uma espinha dorsal dos projetos de cinema, enquanto o cineasta Orlando Senna compartilhou os segredos para um bom roteiro. Estudantes de cinema e audiovisual marcaram presença compartilhando experiências sobre seus processos de estudo e trabalho nesta era digital.


Fonte: Ascom Feciba - Foto: Alisson Fagundes