Segundo pesquisa, celulares e notebooks também ultrapassam os computadores de mesa como principal meio de conexão à rede
As classes populares tiveram um grande salto em participação no acesso à internet pelo celular, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2014, divulgada nesta terça-feira (15) pelo Comitê Gestor da Internet. Entre 2011 e 2014, o percentual de usuários em dispositivos móveis subiu de 4% para 18% nas classes D e E, enquanto na classe C o número saltou de 14% para 47% de acessos.
Já a classe B pulou de 25% para 69%, enquanto a classe A registrou alta de 45% para 70%. Os números fazem parte da pesquisa TIC Domicílios 2014, divulgada nessa terça-feira (15).
O acesso à rede nos domicílios brasileiros também cresceu nas classes C, D e E. O percentual de moradias da classe C com acesso à rede aumentou de 33% para 48%, também entre 2011 e 2014. No mesmo período, as casas da classe D e E com internet saltaram de 4% para 14%, enquanto a classe B saltou de 73% para 82% e a classe A, de 97% para 98%.
O aumento do uso da internet móvel também é notado nas áreas rurais. Nessas regiões, as conexões móveis foram multiplicadas por seis. Dos 4% de acesso em 2011, o número chegou a 24%. Na área urbana, a quantidade de conexões triplicou, de 17% para 51%.
Nessa edição da pesquisa, o Comitê Gestor da Internet (CGI) passou a considerar as conexões móveis feitas em casa como acesso domiciliar à internet, conforme recomendação internacional.
Os dispositivos portáteis, como notebooks, ultrapassaram os computadores de mesa no acesso à internet nos domicílios conectados. A pesquisa apontou que, pela primeira vez, o PC foi ultrapassado por outros meios. São 60% de acessos por aparelhos portáteis contra 56% pelo computador de mesa. Os tablets já representam 33% das conexões. Em 2011, por exemplo, os computadores representavam 77% das conexões contra 41% dos portáteis.
As regiões com maior acesso à rede são o Sudeste, com 60% dos domicílios conectados, e o Sul, com 51%. Depois vêm o Centro Oeste, com 44%, o Nordeste (37%) e o Norte (35%).
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério das Comunicações