Cempre divulga dados do setor empresarial baiano; crescimento em 2020 é de 1,6%

Nesta quinta-feira, dia 23 de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou informações do Cadastro Central de Empresas (Cempre). Atualizado anualmente o documento reúne informações de empresas e outras organizações inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), da Secretaria Especial da Receita Federal. Uma das informações mais relevantes do Cempre baiano é que em 2020 houve crescimento de 1,6% (4.098 novas unidades ativas) do setor empresarial, impulsionado principalmente pelo aumento no número de microempresas (ME) com até 9 empregados, que representam 87,8% do total de empresas ativas na Bahia, em 14 das 21 seções da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

Em todos os demais grupos de empresas por porte, houve queda do número de unidades. As pequenas (de 10 a 49 funcionários) perderam 1.781 unidades (-10,4%), enquanto as grandes empresas (de 50 a 249 funcionários) encolheram 1,3% (- 104 unidades). As acima de 250 funcionários ou mais perderam 14 unidades (0,5% do total).

No Brasil como um todo, o número de unidades locais de empresas cresceu 3,4% entre 2019 e 2020, passando de 5.790.027 para 5.989.353, o que representou um saldo de mais 199.326 unidades em um ano.

O segmento de saúde humana e serviços sociais, foi o que mais cresceu 6,4% (1.114 a mais que no ano anterior), seguido pelo setor de comércio, reparação de veículos automotores e bicicletas (0,7%; 797 empresas). A maior retração ocorreu em alojamento e alimentação, com menos 402 unidades (-2,9%, 13.281 empreendimentos).

Segundo o cadastro, o Estado ficou em 15º lugar em crescimento do número de empresas. Mesmo assim, é o Estado com mais unidades locais de empresas no Norte-Nordeste, tendo o sétimo maior número do País. São Paulo (1.852.244), Minas Gerais (624.499) e Paraná (497.055) lideram entre os estados.

Pessoal

Já em relação à empregabilidade, houve queda de 1,3% no saldo de ocupação no Estado, sendo a quinta maior do país, abaixo  apenas do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco. 

Destaque negativo para alojamento e alimentação, que perdeu 18.905 postos de trabalho, queda de 17,3% em um ano. Comércio, reparação de veículos automotores e bicicletas seguem sendo as que mais empregam na Bahia, com 530.118 trabalhadores, porém houve queda de 3,0% entre 2019 e 2020.

Por outro lado, saúde humana e serviços sociais apresentou o maior aumento absoluto, com um incremento de 12.907 trabalhadores em um ano (+6,2%).

No Brasil como um todo, entre 2019 e 2020 houve recuo de 1,0% nas vagas das empresas formais.  O número de trabalhadores aumentou apenas em 11 dos 27 estados, com destaques para Santa Catarina, Pará e Mato Grosso.


 Com informações da Ascom IBGE Foto: Reprodução

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