Documentário celebra o Instituto Descobrir e seus talentosos músicos

 

Dan Hudson, diretor do documentário "A Voz do Gueto", conheceu o Instituto Descobrir durante a exibição de um filme seu no Festival de Cinema de Trancoso. Encantado com o potencial narrativo da instituição e sua profunda conexão com a comunidade, Dan viu a oportunidade de contar uma história poderosa que transcende as telas.

Assim nasceu "A Voz do Gueto - Instituto Descobrir", que será lançado dia 11/05, às 19h, na praça do Trabalhador, no Baianão. Após a avant première, Késia Souza, Zulai e Band Jazz Descobrir, talentos no bairro, fazem apresentações especiais. “O gueto vai dar a voz, já que falaram tanto por nós. Vamos ver uma Porto Seguro que o turista não conhece", explica o diretor.

 

 

"A Voz do Gueto" foi produzido pela O Andantte Filmes, com recursos da Lei Paulo Gustavo, concedido pela prefeitura de Porto Seguro através do Governo Federal. O filme apresenta entrevistas emocionantes que ganham vida na tela, transportando os espectadores para dentro da história do Instituto Descobrir. “Mergulhamos no empoderamento, no talento e na transformação que ecoa pelas ruas da periferia”, diz Dan.

O diretor procurou, nas cenas, capturar a essência da comunidade do Complexo Baianão e a importância do Instituto Descobrir na vida de seus habitantes. As entrevistas, conduzidas de maneira íntima e sincera, revelam as histórias por trás das personagens, tornando a narrativa poderosa.

 

Instituto Descobrir

O Instituto Descobrir é uma organização sem fins lucrativos fundado por Francis de Holanda com o objetivo de oferecer oportunidades para jovens da comunidade do Baianão através da música e programas educacionais. O foco é promover a transformação social, capacitando os jovens não apenas academicamente, mas também pessoalmente, oferecendo-lhes nova perspectiva de vida e incentivando o desenvolvimento de seus talentos.

Francis de Holanda é musicista e foi recentemente agraciada com o prêmio "Mestre do Saber" pela prefeitura. Reconhecida por sua dedicação à promoção da educação musical, Francis tem sido uma figura inspiradora no cenário cultural da região.

A Band Jazz Descobrir é composta por talentosos alunos da periferia de Porto Seguro e tem uma história inspiradora que reflete os temas do filme, destacando a importância da inclusão, resiliência e superação de desafios. A banda incorpora as ricas tradições do jazz em sua música, promove releituras e demonstra como esse gênero transcende barreiras sociais e culturais.

 

 

Atualmente a banda se apresenta profissionalmente nos mais diversos palcos dentro e fora de Porto Seguro. O instituo conta com apoio crucial de pessoas como Mara Viana, vencedora do BBB6; e diversos empresários.

 

O diretor

Com formações em cinema e jornalismo, Dan Hudson traz consigo uma vasta experiência no audiovisual. Hoje morador de Porto Seguro, atuou durante anos como coordenador de produção na TV da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde sua paixão por documentários se intensificou. Seu compromisso com a arte do cinema o levou a ser reconhecido com premiações por todo o país.

Em 2023, o documentário "Uma Máquina de Imaginário", que retrata a jornada da Orquestra Sinfônica da UFBA, foi contemplado como melhor documentário no Arraial Cine Fest do Arraial d´Ajuda.

Assista ao trailer de “A Voz do Gueto - Instituto Descobrir

 


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 “O que distingue um povo do outro é a língua, porque ela é o traço que define a sua identidade cultural e a sua experiência no mundo. Mas o Brasil vive uma situação sui generis: ao mesmo tempo em que 98% da população fala o português, somos o país com uma das maiores diversidades linguísticas do mundo, com mais de 160 línguas nativas e africanas faladas em nosso território”.

A sinopse acima apresenta o documentário “Línguas da Nossa Língua”, lançado em 2023 pela Pindorama Filmes, do premiadíssimo diretor Estevão Ciavatta.

O filme é uma das atrações especiais da programação do Abril Indígena. Será exibido dia 25/04, às 15h, no Museu Indígena, na Coroa Vermelha; e dia 26/04, às 20h, na Vila Criativa Espaço Cultural, em Santo André. Entrada franca. Confira abaixo a programação completa na Vila Criativa.

 

 

Entre as tantas e tantas línguas faladas pelos brasileiros, de diferentes matrizes e sotaques, “Línguas da Nossa Língua” registra o patxohã, dos pataxós, com locações nas aldeias da Coroa Vermelha e Reserva da Jaqueira. E também o baianês. Originalmente produzido como uma série de quatro episódios de 56 minutos, o filme é uma versão editada de 118 minutos.

 

 

Caetano Veloso, Gregório Duvivier, Maria Bethânia, Arnaldo Antunes, Alberto Mussa, André Baniwa, Nélida Piñon, Yeda Pessoa de Castro, entre outros convidados, participaram das gravações. O documentário é falado em onze línguas e diversas variantes do português do Brasil. E deixa uma indagação no ar: os brasileiros ainda falam português ou já existe uma língua brasileira?

Assista ao trailler de “Línguas da Nossa Língua”.

 

Programação Abril Indígena 2024 - Vila Criativa

 

26/04 (sexta-feira)

18h - Lançamento do livro "As Guerreiras na História Pataxó", de Nitynawã Pataxó - Mesa de debate com as lideranças indígenas Ubiracy Pataxó e Oiti

20h - Exibição do documentário “Línguas da Nossa Língua”, de Estevão Ciavatta. Depois, debate com participação do prof. dr. Gabriel Nascimento

 

27/04 (sábado)

18h - Desfile Moda Pataxó - Xaiene Pataxó

Roda de fogo - Xamanica

Apresentação artística

Awê Pataxo - Aldeia Mata Medonha

Gastronomia Indígena e artesanato


Imagens: reprodução frames

 

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Rua do Mucugê sedia Festival Semana Santa com música e danças

 

A rua do Mucugê - a mais charmosa do Brasil, situada no centro nervoso do Arraial d´Ajuda, vai ser palco do Festival Semana Santa. O objetivo é criar novas experiências positivas para os turistas e moradores que a frequentam.

As atrações incluem música, dança e rituais da Bahia e acontecem dias 22 e 23/03 e de 28 a 30/03, a partir das 19h. Durante uma hora percorrem um roteiro com quatro apresentações ao longo da rua. Começa em frente à Churrascaria do Joildo, depois restaurantes Manguti, Boi nos Ares e Portinha.

 

 

Também será montado um cenário representando a rua do Mucugê, pintado pelo artista plástico Antário Thudjá, morador do Arraial. Nesse cenário “instagramável”, o visitante poderá fotografar e compartilhar nas redes sociais.

O cenário ficará até as comemorações do Descobrimento, dia 22/04. A realização do festival é do Acordo Mucugê e prefeitura de Porto Seguro, através da secretaria de Turismo, com apoio da Forma Multimarcas e produção RSVP.

Em 2024, o Arraial d´Ajuda foi eleito o “Destino mais Acolhedor do Mundo”, na 12ª edição da Traveller Review Awards, prestigiosa premiação promovida pela Booking.com. A rua do Mucugê reúne uma diversidade de bares, restaurantes, sorveterias, agências de receptivo, lojas de artesanato e de famosas marcas, hotéis e pousadas.  Linda de percorrer durante o dia, de noite que a rua ferve.

 

Programação

- 22/03, sábado - Lavagem Ilê Axé, com o Terreiro Ilê Axé de Xapanã

- 23/03, domingo - Awê Pataxó, com o grupo Pataxó Wrumã Nakiyã da Aldeia Velha

- 28/03, quinta-feira - Bloco Odùduwà

- 29/03, sexta-feira - Capoeira, com a Associação de Capoeira Sul da Bahia, fundada pelo Mestre Railson

- 30/03, sábado - Lambada, com o grupo liderado por Patrícia e Didi

 

Acordo Mucugê

O Acordo Mucugê é um grupo de empresários que, unidos, mantém a rua atrativa para o turista e favorável aos negócios. Foi criado em 2003 e é responsável pelo sucesso da rua do Mucugê em parceria com a administração pública municipal.

O grupo contribui com o fechamento do trânsito no período das 18h às 00h e inibe o comércio ilegal e o ambulante irregular, criando um agradável calçadão onde os visitantes podem aminhar com segurança e tranquilidade.

Também mantém diariamente um sistema de fiscalização próprio, com ronda equipada com celulares para intercomunicação e um Ponto de Informação Turística (PIT) na entrada da rua.

Mais informações com Angélica Cavalheiro pelo WhastAss (73) 99928-5992 e no Instagram do rua do Mucugê.


Foto: divulgação

 

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Nelma Fidelis realiza sonho e publica livro dedicado ao empresário

 

“Foi a partir de um sonho que eu realizei um objetivo: escrever e publicar um livro dedicado ao empresário”, revela. Assim nasceu “Quem Aprende não Fracassa na Gestão dos Negócios”, primeira obra da empreendedora, consultora e mentora Nelma Barros C. Fidelis.

“O livro consiste em respostas a 154 perguntas que recebi de empresários, onde procurei produzir um conteúdo relevante que possa gerar conhecimento”, explica Nelma. “Como também para que possa ser fonte de inspiração e motivação”.

 

 

A escritora conta que, na construção da narrativa, respeitou a ordem de chegada das perguntas, assim como a forma que o empresário elaborou sua frase. “Portanto, o conteúdo não está por blocos de temas e capítulos, mas de forma que permite ao leitor navegar levemente por todas as áreas da gestão dos negócios”.

Nelma Fidelis tem uma trajetória de vida intensa, dedicada ao trabalho de treinar e capacitar pessoas em grandes e pequenas empresas. Como mentora disruptiva, nutre profunda paixão por inovação e criatividade, capaz de inspirar os empresários a promoverem mudanças e a trilhar o caminho dos negócios de sucesso.

Sua formação acadêmica multidisciplinar lhe permite transitar com segurança entre os diversos temas da gestão de negócios. Nelma é mineira de Bom Despacho e mora em Porto Seguro há duas décadas.

 

Reflexão e ação

“O livro revela-se uma enciclopédia de conhecimento prático e instigante. É como ter acesso a um Google de soluções empresariais, onde cada pergunta é uma peça chave para entender e enfrentar as complexidades do mundo dos negócios”, atesta Alex Brito, Gerente Regional do Sebrae.

“Ao mergulhar nas dores reais do cotidiano empresarial, ‘Quem Aprende...’ não apenas informa, mas também provoca reflexão e ação, tornando-se um recurso indispensável para quem busca sucesso e crescimento em sua jornada empreendedora", completa Brito.


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Galeria Hugo França expõe obras do artista carioca Raul Mourão

 

A Galeria Hugo França, em parceria com a Nara Roesler, apresenta a exposição “Corta Fogo”, individual do artista Raul Mourão. O carioca apresenta 22 trabalhos desenvolvidos entre 2020 e 2024. Acompanhada por textos de Evangelina Seiler, a mostra acontece até 25/06, em Trancoso.

No espaço principal da galeria estão dispostas esculturas monumentais e um conjunto inédito de outras dezesseis peças em menor escala. Na área externa adjacente ao galpão principal, estão expostas as esculturas Rebel #6 e #7 (2022).

 

 

Apesar da dimensão das obras, destacam-se o equilíbrio, a possibilidade de movimento e o cuidado. “Basta um pequeno gesto do espectador para que toda essa massa se movimente, permitindo que as linhas da estrutura de aço se cruzem e criem um embaralhamento visual”, explica o Mourão.

É esse engajamento, adesão e possibilidade de resistência, não só no campo da arte, mas também para além dele, que são os motores dessa produção. O espectador então, deixa de ser um mero agente passivo e se torna aquele que desencadeia a mobilidade do trabalho.

Já no espaço expositivo externo da galeria, o artista apresentará a instalação Perdido #1 (2024). É um conjunto de vinte e quatro setas em bandeiras hasteadas a 6 m do solo em mastros de aço galvanizado.

 

 

Estes elementos são um desdobramento de uma série de fotografias que Mourão realizou entre o fim dos anos 1980 e o início dos anos 1990, presentes até hoje em sua obra e que retratam tapumes brancos com setas vermelhas usados pelo poder público para indicar desvios no espaço urbano em virtude de obras.

A Galeria Hugo França fica na Rodovia BA 001 s/n, próximo ao trevo para Caraíva. E funciona de segunda a sexta, das 10h às 17h. Sábados e domingos com horário marcado. Mais informações pelo WhatsApp (73) 98107-2262.

 

Raul Mourão

Raul Mourão nasceu em 1967, no Rio de Janeiro. É um expoente de uma geração que marcou o cenário carioca dos anos 1990, reconhecido por sua produção multimídia, que incluem desenhos, gravuras, pinturas, fotografias, vídeos, esculturas, instalações e performances. Suas obras são constituídas por materiais diversos que ressignificam os elementos visuais da cidade, estimulam reflexões sobre o espaço e o corpo social.

Mourão iniciou sua produção artística na segunda metade da década de 1980, participando de exposições a partir de 1991. Realizou, em 1989, os primeiros registros fotográficos sobre grades de proteção, segurança e isolamento presentes nas ruas do Rio de Janeiro, o que resultou em sua conhecida série Grades.

A partir dos anos 2000, essa pesquisa foi desdobrada e resultou em esculturas, vídeos e instalações. Desde 2010, Mourão expandiu as referências utilizadas para outras estruturas modulares de formas geométricas próprias do contexto urbano, realizando esculturas e instalações cinéticas de caráter interativo, que podem ser acionadas pelo público.

Entre outros aspectos, o artista estabelece, por meio dessas obras, uma associação entre a problemática da violência urbana implícita nas obras anteriores e a preocupação formalista com o equilíbrio estrutural.

 

Nara Roesler

Nara Roesler é uma das principais galerias de arte contemporânea, representando artistas brasileiros e internacionais fundamentais que iniciaram suas carreiras na década de 1950, bem como artistas consolidados e emergentes cuja produções dialogam com as correntes apresentadas por essas figuras históricas.

Fundada em 1989, a galeria tem consistentemente fomentado a prática curatorial. Isso tem sido colocado em prática por meio de um programa de exposições criterioso, criado em colaboração com seus artistas; a implantação e estímulo do Roesler Curatorial Project, plataforma de iniciativas curatoriais; assim como o contínuo apoio aos artistas em mostras para além dos espaços da galeria, trabalhando com instituições e curadores.

Em 2012, a galeria ampliou sua sede em São Paulo; em 2014 expandiu para o Rio de Janeiro e, em 2015, inaugurou um espaço em Nova York.


Com informações de Taís Santos - Fotos: Vicente de Mello

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