La Torre Resort realiza palestras sobre Feminicídio e curso de Libras para colaboradores

Com o objetivo de contrastar e eliminar toda violência contra as mulheres, o La Torre Resort está realizando um ciclo de palestras para seus colaboradores, em parceria com o Centro de Referência ao Atendimento à Mulher (Cram) da cidade baiana. A primeira palestra foi realizada no dia 18/06/19 e a próxima será no dia 28/06. Participaram os colaboradores, homens e mulheres, para conscientizar a equipe sobre o tema.

“O feminicídio e toda e qualquer violência contra a mulher são inadmissíveis. Nós também não toleramos, por isso trouxemos orientações e informações importantes através desse encontro”, declarou o diretor geral do Grupo La Torre, Luigi Rotunno.” A psicóloga Andrea Comenale Matos, coordenadora do Cram ministrou as palestras “Violência Contra a Mulher”, no Espaço La Torre, ilustrando o Ciclo da Violência Física, que passa por várias fases: agressões verbais; agressões físicas; a mulher ameaça ir embora; parceiro diz-se arrependido; lua de mel, para depois recomeçar tudo de novo”, daí a importância de denunciar.

Andrea ressaltou, ainda, que o Cram promove ações rotineiras como palestras sobre a Lei Maria da Penha, fatores psicológicos e traumas em pessoas vítimas de violência doméstica, objetivando fomentar cada vez mais a busca por igualdade e respeito.

Em Porto Seguro, auxiliando o Cram, há uma Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) que destaca a importância das denúncias de agressões, no próprio telefone da Deam (73) 3288-1037, ou através dos números 190 (Polícia Militar) ou 180 (Centro Nacional de Atendimento à Mulher). “Após a denúncia, as vítimas de violência doméstica são encaminhadas ao Cram, onde passam por uma triagem com uma assistente social e, se tiverem interesse, recebem apoio psicológico, assistencial e jurídico”, disse Andrea.

 

Curso de Libras para colaboradores

O La Torre Resort está realizando um Curso de Libras para seus colaboradores para melhorar a comunicação com seus hóspedes e funcionários deficientes auditivos. O curso foi idealizado pela analista de RH do La Torre, Morgana Silva, “a fim de termos mais ações de inclusões, além das vagas destinadas aos PCD’s (Pessoas com Deficiência)”, afirmou ela. As aulas são ministradas por um colaborador do RH do resort, Sylvio Toffetti Neto, que é deficiente auditivo e utiliza, diariamente, a Libras para se comunicar.

De acordo com Morgana a experiência prática foi determinante na decisão de organizar o curso. “Decidimos depois de perceber a dificuldade de nos comunicarmos em Libras com um de nossos colaboradores do RH, que hoje está sendo o professor do curso”. A ideia foi logo aceita pela diretoria do empreendimento baiano. “A inclusão e a acessibilidade são bandeiras do La Torre, seja para os hóspedes e seja para nossa equipe, e o curso de Libras abre horizontes fantásticos”, ressaltou o diretor geral do Grupo La Torre, Luigi Rotunno.

No ano de 2002, por meio da Lei nº 10.436, a Constituição Brasileira reconheceu a Língua Brasileira de Sinais, ou Libras. A linguagem de comunicação com pessoas portadoras de deficiência auditiva foi um grande avanço na inclusão. Aprender Libras tornou-se, então, cada vez mais importante para a sociedade. O último censo realizado pelo IBGE no Brasil, em 2010, apontou que aproximadamente 9,7 milhões de pessoas no País são deficientes auditivas – entre elas – 2.147.336 têm perda severa da audição - , e, para esta parcela da população, a Libras é fundamental para um convívio cada vez mais acessível na sociedade.

De acordo com um estudo da Faculdade Unyleya, os motivos importantes para aprender Libras são inúmeros, entre eles: permitir acessibilidade e inclusão; conviver com deficientes auditivos; destacar-se profissionalmente; possibilitar a integração no âmbito educacional ; comunicar-se de forma melhor e mais ampla; melhorar a capacidade de raciocínio; compreender e erradicar o audismo, o preconceito com as pessoas que têm menor ou nenhuma capacidade de compreender mensagens e manter uma comunicação por meio de sons.

A Libras pode ter sua função inclusiva potencializada se a sociedade como um todo tiver consciência da importância de aprender essa língua. Ela é o segundo idioma oficial do Brasil e, cada vez mais, tem sido vista como um aprendizado valioso para a população. Se apenas os deficientes auditivos souberem Libras, sua capacidade de se comunicar fica comprometida. Como eles conseguirão atingir a população toda se só uma parcela pequena é capaz de entendê-los? Questiona o estudo.

Para o Grupo La Torre, o curso de Libras é mais um passo rumo à inclusão e acessibilidade, uma vez que não há barreiras arquitetônicas no empreendimento baiano. “Além da otimização nas ações de inclusão, também possibilitamos que os colaboradores se capacitem em outra língua, melhorando ainda mais as experiências dos nossos hóspedes”, finalizou Morgana. O curso tem uma aula por semana, às quartas-feiras, e é ministrado no Espaço de Treinamento La Torre.


Fonte: Mídia Mutá