Parceria entre Ministério das Mulheres e Uber pretende combater violência contra mulheres

O Ministério das Mulheres do Governo Federal e a Uber anunciaram uma parceria para o enfrentamento à violência contra as mulheres, por meio de uma campanha de divulgação da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180. O serviço público e gratuito do Governo Federal tem como objetivo orientar mulheres que sofrem de violência sobre os seus direitos e sobre os serviços da Rede de Atendimento à Mulher em todo o Brasil. Pelo 180 também é a possibilidade de encaminhar denúncias para os órgãos competentes.

A campanha acontece durante o mês de março, e por meio dela, usuários e motoristas parceiros da Uber vão receber comunicações regulares sobre o serviço e funcionalidades da Central de Atendimento à Mulher.

A gerente de Políticas Públicas da Uber, Gabriela Silveira, comenta que para a Uber faz todo sentido unir esforços em torno de iniciativas como essa que buscam fomentar uma cultura de segurança e respeito em nossa sociedade. “O combate à violência contra a mulher é uma agenda prioritária para nós e estamos sempre em diálogo com especialistas, organizações do terceiro setor e autoridades para construir um futuro mais seguro para as mulheres brasileiras" comentou.

Reestruturação

Ao longo do ano de 2023, a reestruturação e maior divulgação da Central em campanhas de utilidade pública, resultou em um aumento de 23% no volume de denúncias. No total, a Central recebeu 568,6 mil telefonemas no período, o que equivale a 1.558 ligações diárias. A procura maior foi proveniente da Região Sudeste, com 288 mil chamadas, seguida da Região Nordeste, com quase 137 mil ligações. Já as regiões Norte e Centro-Oeste totalizaram pouco mais de 40 mil chamadas e a Região Sul, 57 mil.

Além do 180, há ainda o WhatsApp (61) 9610-0180 para atendimento ao enfrentamento da violência contra as mulheres e o Painel do Ligue 180, ferramenta interativa a Rede de Atendimento às Mulheres, onde é possível encontrar mais de 2,5 mil pontos de atenção às mulheres  como Delegacias Especializadas e Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher em Delegacias Gerais; Núcleos da Mulher nas Defensorias Públicas (NUDEM); Promotorias Especializadas e Núcleos de Gênero nos Ministérios Públicos; Juizados e Varas Especializadas em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; Centros de Referência e de Atendimento à Mulher (CRAMs, CEAMs etc.); Casas Abrigo, Casas de Acolhimento Provisório e Casas-de-Passagem; Serviços de Saúde a Pessoas em situação de violência sexual; Casa da Mulher Brasileira; e Patrulhas Maria da Penha. A ferramenta lançada em fevereiro pelo Ministério das Mulheres pode ser acessada aqui. 


Com informações e foto do Ministério das Mulheres 

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