Veracel monitora temporada reprodutiva de tartarugas marinhas

A reprodução das tartarugas marinhas no Sul da Bahia é registrada todos os anos entre os meses de setembro e abril, quando visitam as praias para fazer seus ninhos e depositar seus ovos. Para auxiliar na sobrevivência dos filhotes – que enfrentam grandes desafios na natureza, e a Veracel Celulose, possui o Programa de Monitoramento de Quelônios Marinhos, onde acompanha a desova e o nascimento dos filhotes em mais de 35km de praias, para promover ações de proteção desses animais. Apenas na última temporada, mais de 18 mil ovos, de diversas espécies de tartarugas, foram postos na natureza.  

O levantamento feito por consultoria especializada mostra que, de setembro de 2021 a abril de 2022, houve 280 ocorrências reprodutivas. A maioria delas (210 casos) foi de animais que prepararam o ninho e realizaram a postura de ovos. Em outros 28 casos, os animais prepararam o local da desova, mas não realizaram a postura e ainda 42 casos em que as tartarugas foram até a praia, mas não chegaram a preparar os ninhos.

Sinalização

Quando há confirmação de ninho, o programa da Veracel sinaliza os locais de desova e realiza a avaliação da permanência no local originalmente escolhido pela fêmea. No caso de ninhos em áreas de risco e que podem comprometer os filhotes, há a transferência dos ovos por uma equipe especializada, para um local seguro na mesma praia, como aconteceu com três ninhos nessa temporada. O programa, tem como base as diretrizes do Centro TAMAR/ICMBio, que prevê a menor quantidade de intervenção possível ao curso natural do processo reprodutivo.

Segundo o Coordenador de Meio Ambiente da Veracel, Tarciso Matos, um dos objetivos do nosso programa de monitoramento é proteger a temporada reprodutiva das tartarugas marinhas de quaisquer ameaças externas causados por humanos ou por suas atividades.

“Outra meta é de garantir que, ano a ano, as operações da Veracel no Terminal Marítimo de Belmonte não estejam causando nenhum impacto na reprodução das espécies nas praias da região, fato que tem sido comprovado por esses 17 anos de monitoramento”, explicou.

Acompanhamento

O programa contabilizou na última temporada, 167 ninhos que tiveram êxito. Os demais foram predados por animais, tiveram perdas ocasionadas pela maré e outras dificuldades naturais. Ao todo,  mais de 18 mil ovos foram depositados (18.568) , uma média de 110 ovos por ninho. A estimativa é de que 14.261 filhotes de tartarugas nasceram e 4.307 ovos não eclodiram, uma quantidade similar à da temporada de 2020/2021.

De acordo com  a gestora de projetos do CTA, empresa responsável pela execução do monitoramento,  Milena Vitali, ”a variação no quantitativo de nascimentos é natural, pois está associada ao comportamento reprodutivo de cada indivíduo e espécie, uma vez que já é de conhecimento que as fêmeas se reproduzem em ciclos reprodutivos distintos por espécie”, revelou.


 Com informações da Veracel Celulose Foto: Divulgação 

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