Costa do Descobrimento recebe aporte a projetos de Agricultura Familiar

Um projeto do Governo do Estado, voltado para a conservação e uso sustentável dos ecossistemas, associado à produção sustentável, deve beneficiar cerca de 1.740 agricultores familiares e outras populações tradicionais do campo, por meio de um convênio, com 14 territórios selecionados incluindo a Costa do Descobrimento. As associações beneficiadas são oriundas de Porto Seguro, Belmonte, Baianópolis, Barreiras, Boa Nova, Botuporã, Canavieiras, Caravelas, Correntina, Ilhéus, Ituberá, Ubatã, Una e Vera Cruz.

Trata-se do Bahia Produtiva, uma iniciativa uma iniciativa executada pelaCompanhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com recursos do acordo de empréstimo com o Banco Mundial. São parceiros na iniciativa, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que terá investimentos na ordem de R$6,3 milhões.

Fomento

O objetivo do Projeto é fomentar sistemas de produção de base agroecológica e da sociobiodiversidade, turismo de base comunitária e ações de recuperação ambiental, visando associar a melhoria das condições de vida da população rural com a conservação e uso sustentável da biodiversidade, mananciais e estuários. Ao todo, o projeto para conservação e uso sustentável da biodiversidade, que contemplam um total de 99 organizações produtivas em toda a Bahia e totalizam um investimento de R$ 22,5 milhões.

Em Porto Seguro, o projeto beneficiado será o Instituto Sociocultural Brasil Chama África e segundo a presidente da organização, Mirian Conceição, serão beneficiadas aldeias indígenas e povos de terreiro da Costa do Descobrimento.

“Esse projeto é inédito. Vamos unir comunidades de povos originários, com descendência africana e a comunidade indígena, que já se encontrava aqui. Através do conhecimento pelas ervas medicinais, vamos construir hortos em casas de terreiro e nas aldeias, para tratamento fitoterápico. Mas vamos plantar também plantas comestíveis e um galinheiro, garantindo a segurança alimentar”, declarou.


Com informações do Instituto Brasil Chama África Fotos: Divulgação

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