Escolas particulares iniciaram aulas online dia 1º/02

 

No Colégio Mater, assim como nas demais escolas públicas e particulares da Bahia, as crianças e

suas famílias ainda têm que adiar o desejo da volta às aulas presenciais

A decisão de retomada das aulas presenciais na Bahia, onde a suspensão foi prorrogada via decreto para até 07/01/21, depende do governo do Estado. Mas, em Porto Seguro, as escolas particulares já deram início às aulas, na forma online. Os diretores afirmam que, além de se prepararem para as aulas virtuais, estão prontas para o retorno também presencial. O Colégio Mater e o Evolução Centro Educacional, por exemplo, já iniciaram o ano letivo.

Os diretores do Colégio Mater e do Evolução, Heliana Melo e Enoch Lellis, duas escolas parceiras localizadas no bairro Mundaí, afirmam que aguardam o posicionamento do estado, alinhados às orientações dos órgãos institucionalizantes da Educação, para tomarem qualquer decisão, mas que, de qualquer modo, já estão atuando de forma online. Quando o assunto é o retorno com aulas presenciais com ou sem vacina, eles dizem que “as opiniões das famílias são diversas e não identificam uma maioria”. Em caso de retorno presencial, afirmam que, assim como foram pioneiros na execução do planejamento para o ensino remoto na Bahia - com as aulas online iniciando em menos de uma semana após o início da quarentena - serão também para a retomada presencial, já que está tudo planejado com base nos protocolos de biossegurança.

“Teremos uma logística distinta de entrada e saída da escola e adaptações em relação ao uso de brinquedos, jogos, utilização da área comum (uso mínimo e entrada e permanência de familiares no prédio) e plano contínuo de higienização dos utensílios e espaços, além de outras medidas que envolverão toda a comunidade escolar, inclusive com contratação de empresa especializada”, informam. Os diretores afirmam ainda que a equipe de profissionais está “metodologicamente alinhada” com relação a “ensinar às crianças as novas regras de etiqueta coletiva, que vão muito além do uso de álcool em gel nas mãos”.