Presidente afirma que vacinação contra Covid-19 não será obrigatória

O Ministério da Saúde afirma que está em avaliação constante de novas possibilidades e que “permanece em contato com institutos nacionais que buscam parcerias com laboratórios estrangeiros” para a produção da vacina contra a Covid-19. O MS garante que firmou duas parcerias: uma com AstraZeneca e a outra com a Covax Facility - que somam a aquisição de 140 milhões de doses para a população brasileira. Mesmo com a possibilidade de que em breve esteja disponível, a vacina não será obrigatória. É o que declarou o presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o portal do MS, o órgão acompanha mais de 200 estudos que buscam a identificação de uma vacina contra a doença, com o objetivo de encontrar uma cura efetiva e segura. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, disse que a pasta estuda iniciativas de desenvolvimento de vacinas que ofereçam segurança, eficácia na imunização, prazos de entrega mais curtos, produção em escala para imunizar a população brasileira e que tenha um preço acessível. “Não descartamos nenhuma possibilidade, mas estamos com foco naquelas que estão na terceira fase de testes. Mantemos diálogos com laboratórios e parcerias para que possamos disponibilizar para a população brasileira o mais rápido possível e, assim, conter a pandemia”, disse.

Bolsonaro afirma que vacina não será obrigatória

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta segunda-feira (19/10) que uma possível vacina contra a covid-19 não será obrigatória. Ele citou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que disse que a imunização não será compulsória, apesar de ser oferecida gratuitamente pelo governo. "A lei é bem clara e quem define isso é o Ministério da Saúde. O meu ministro da Saúde já disse que não será obrigatória essa vacina e ponto final", disse. O presidente disse ainda que quando estiver em condições, após aprovada pelo Ministério da Saúde, comprovada cientificamente e validada pela Anvisa, a vacina será oferecida ao Brasil, gratuitamente, mas não de forma obrigatória.


Fontes: MS e R7