Novo aeroporto: próximos passos são audiência pública e licitação

O atual aeroporto ficou pequeno para atender à alta demanda e está com os dias contados

Mais uma etapa foi cumprida para a viabilização do novo aeroporto da Costa do Descobrimento. A Secretaria Nacional da Aviação Civil reconheceu a viabilidade da área proposta para a construção do novo terminal. A área, de 250 hectares, fica em Vila Horádia, pertencente ao município de Santa Cruz Cabrália, às margens da BR 367, do lado aposto ao distrito de Pindorama.

Segundo Robert Stier, administrador geral do grupo alemão Hirmer, a quem pertence a Acquamarina Santo André Empreendimentos, empresa que realizou o estudo da viabilidade e o projeto de construção do empreendimento, a próxima etapa agora é a realização de uma audiência pública, seguida da abertura de licitação e assinatura do contrato para o início das obras, previsto ainda para este ano.

A chancela foi referendada com a publicação, no Diário Oficial da União, do convênio celebrado entre o Governo Federal e o Governo da Bahia para esse fim. O convênio foi assinado por Marcus Benício Foltz Cavalcanti, secretário estadual de Infraestrutura e Logística e pelo secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann.

Robert adianta que outras duas empresas estão na concorrência para a construção do aeroporto. A administração do equipamento será do governo estadual, que dará concessão à empresa que ganhar a licitação.  “Continuam correndo todos os prazos legais. Depois, segue a licitação. E quem ganhar a licitação, parte para assinatura do contrato”, afirma. Ele disse ainda que é possível que a definição da data de início das obras ocorra até novembro deste ano.

A empresa participa da concorrência após uma manifestação de interesse privado - MIP - com intenção em uma Parceria Público-Privada (PPP). Quem ganhar a licitação terá um prazo de 35 anos para explorar a área, após a construção do aeroporto. De acordo com a Prefeitura de Santa Cruz Cabrália, o aeródromo “será utilizado tanto para voos comerciais quanto para cargas”.