Rua do Mucugê sedia Festival Semana Santa com música e danças

 

A rua do Mucugê - a mais charmosa do Brasil, situada no centro nervoso do Arraial d´Ajuda, vai ser palco do Festival Semana Santa. O objetivo é criar novas experiências positivas para os turistas e moradores que a frequentam.

As atrações incluem música, dança e rituais da Bahia e acontecem dias 22 e 23/03 e de 28 a 30/03, a partir das 19h. Durante uma hora percorrem um roteiro com quatro apresentações ao longo da rua. Começa em frente à Churrascaria do Joildo, depois restaurantes Manguti, Boi nos Ares e Portinha.

 

 

Também será montado um cenário representando a rua do Mucugê, pintado pelo artista plástico Antário Thudjá, morador do Arraial. Nesse cenário “instagramável”, o visitante poderá fotografar e compartilhar nas redes sociais.

O cenário ficará até as comemorações do Descobrimento, dia 22/04. A realização do festival é do Acordo Mucugê e prefeitura de Porto Seguro, através da secretaria de Turismo, com apoio da Forma Multimarcas e produção RSVP.

Em 2024, o Arraial d´Ajuda foi eleito o “Destino mais Acolhedor do Mundo”, na 12ª edição da Traveller Review Awards, prestigiosa premiação promovida pela Booking.com. A rua do Mucugê reúne uma diversidade de bares, restaurantes, sorveterias, agências de receptivo, lojas de artesanato e de famosas marcas, hotéis e pousadas.  Linda de percorrer durante o dia, de noite que a rua ferve.

 

Programação

- 22/03, sábado - Lavagem Ilê Axé, com o Terreiro Ilê Axé de Xapanã

- 23/03, domingo - Awê Pataxó, com o grupo Pataxó Wrumã Nakiyã da Aldeia Velha

- 28/03, quinta-feira - Bloco Odùduwà

- 29/03, sexta-feira - Capoeira, com a Associação de Capoeira Sul da Bahia, fundada pelo Mestre Railson

- 30/03, sábado - Lambada, com o grupo liderado por Patrícia e Didi

 

Acordo Mucugê

O Acordo Mucugê é um grupo de empresários que, unidos, mantém a rua atrativa para o turista e favorável aos negócios. Foi criado em 2003 e é responsável pelo sucesso da rua do Mucugê em parceria com a administração pública municipal.

O grupo contribui com o fechamento do trânsito no período das 18h às 00h e inibe o comércio ilegal e o ambulante irregular, criando um agradável calçadão onde os visitantes podem aminhar com segurança e tranquilidade.

Também mantém diariamente um sistema de fiscalização próprio, com ronda equipada com celulares para intercomunicação e um Ponto de Informação Turística (PIT) na entrada da rua.

Mais informações com Angélica Cavalheiro pelo WhastAss (73) 99928-5992 e no Instagram do rua do Mucugê.


Foto: divulgação

 

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Um compilado de canções, poemas, poesias e sentimentos. Assim é o Acrósticos e Canções, do poeta Leone Silva Santos. O escritor estreia trazendo muita força de vontade, já que é ele quem tem feito a divulgação da obra.

“A aceitação está sendo ótima e tenho feito por meio de WhatsApp e divulgando aos amigos. Dos 200 livros dessa primeira edição, já foram vendidos 130”, comenta o baiano nascido na cidade baiana de Ipiaú e morador de Porto Seguro desde 2017.

Inspiração

Leone explica que a inspiração para a publicação veio do gosto pela leitura. “Sempre amei ler e escrever. Fui incentivado por professores. Também escrevo desde cedo, agora resolvi agrupar os escritos para publicação”, explica.

O livro, publicado pela Editora Mondrongo (Itabuna),  ainda não teve lançamento oficial. Mas já pode ser adquirido ao valor de R$40, com pagamento via Pix 73988520158 (telefone). Mais informações pelo (73) 9 8852-0158, com o próprio Leone.


Foto Reprodução 

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Galeria Hugo França expõe obras do artista carioca Raul Mourão

 

A Galeria Hugo França, em parceria com a Nara Roesler, apresenta a exposição “Corta Fogo”, individual do artista Raul Mourão. O carioca apresenta 22 trabalhos desenvolvidos entre 2020 e 2024. Acompanhada por textos de Evangelina Seiler, a mostra acontece até 25/06, em Trancoso.

No espaço principal da galeria estão dispostas esculturas monumentais e um conjunto inédito de outras dezesseis peças em menor escala. Na área externa adjacente ao galpão principal, estão expostas as esculturas Rebel #6 e #7 (2022).

 

 

Apesar da dimensão das obras, destacam-se o equilíbrio, a possibilidade de movimento e o cuidado. “Basta um pequeno gesto do espectador para que toda essa massa se movimente, permitindo que as linhas da estrutura de aço se cruzem e criem um embaralhamento visual”, explica o Mourão.

É esse engajamento, adesão e possibilidade de resistência, não só no campo da arte, mas também para além dele, que são os motores dessa produção. O espectador então, deixa de ser um mero agente passivo e se torna aquele que desencadeia a mobilidade do trabalho.

Já no espaço expositivo externo da galeria, o artista apresentará a instalação Perdido #1 (2024). É um conjunto de vinte e quatro setas em bandeiras hasteadas a 6 m do solo em mastros de aço galvanizado.

 

 

Estes elementos são um desdobramento de uma série de fotografias que Mourão realizou entre o fim dos anos 1980 e o início dos anos 1990, presentes até hoje em sua obra e que retratam tapumes brancos com setas vermelhas usados pelo poder público para indicar desvios no espaço urbano em virtude de obras.

A Galeria Hugo França fica na Rodovia BA 001 s/n, próximo ao trevo para Caraíva. E funciona de segunda a sexta, das 10h às 17h. Sábados e domingos com horário marcado. Mais informações pelo WhatsApp (73) 98107-2262.

 

Raul Mourão

Raul Mourão nasceu em 1967, no Rio de Janeiro. É um expoente de uma geração que marcou o cenário carioca dos anos 1990, reconhecido por sua produção multimídia, que incluem desenhos, gravuras, pinturas, fotografias, vídeos, esculturas, instalações e performances. Suas obras são constituídas por materiais diversos que ressignificam os elementos visuais da cidade, estimulam reflexões sobre o espaço e o corpo social.

Mourão iniciou sua produção artística na segunda metade da década de 1980, participando de exposições a partir de 1991. Realizou, em 1989, os primeiros registros fotográficos sobre grades de proteção, segurança e isolamento presentes nas ruas do Rio de Janeiro, o que resultou em sua conhecida série Grades.

A partir dos anos 2000, essa pesquisa foi desdobrada e resultou em esculturas, vídeos e instalações. Desde 2010, Mourão expandiu as referências utilizadas para outras estruturas modulares de formas geométricas próprias do contexto urbano, realizando esculturas e instalações cinéticas de caráter interativo, que podem ser acionadas pelo público.

Entre outros aspectos, o artista estabelece, por meio dessas obras, uma associação entre a problemática da violência urbana implícita nas obras anteriores e a preocupação formalista com o equilíbrio estrutural.

 

Nara Roesler

Nara Roesler é uma das principais galerias de arte contemporânea, representando artistas brasileiros e internacionais fundamentais que iniciaram suas carreiras na década de 1950, bem como artistas consolidados e emergentes cuja produções dialogam com as correntes apresentadas por essas figuras históricas.

Fundada em 1989, a galeria tem consistentemente fomentado a prática curatorial. Isso tem sido colocado em prática por meio de um programa de exposições criterioso, criado em colaboração com seus artistas; a implantação e estímulo do Roesler Curatorial Project, plataforma de iniciativas curatoriais; assim como o contínuo apoio aos artistas em mostras para além dos espaços da galeria, trabalhando com instituições e curadores.

Em 2012, a galeria ampliou sua sede em São Paulo; em 2014 expandiu para o Rio de Janeiro e, em 2015, inaugurou um espaço em Nova York.


Com informações de Taís Santos - Fotos: Vicente de Mello

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Programação do MET leva música clássica às igrejas

 

Entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março, o Festival Música em Trancoso 2024  (MET) realizou o ‘Circuito Clássico das Igrejas’, com concertos realizados nas igrejas de Caraíva, Itaporanga, Coqueiro Alto, Vale Verde e Arraial.

O Circuito tem como objetivo levar música clássica aos vilarejos do Distrito Sul de Porto Seguro e foram abrilhantadas pela Orquestra de Câmara Ecoar, em uma parceria entre o Projeto Ecoar Bahia e o Instituto Terravista.

Apresentação

Na sexta-feira, dia 1º, foi realizada a última apresentação de 2024 do Circuito, em Arraial d’Ajuda. Dezenas de pessoas estiveram presentes para prestigiar os integrantes da orquestra, que emocionou o público.

Guilherme Neves Cruz, de 34 anos, mora há um ano em Arraial d’Ajuda, estava impactado com a apresentação. “A apresentação é sensacional. Sinto que faltam atrações culturais como esta aqui, pois as que temos são bandas ‘covers’. Como outros eventos que tem ocorrido este ano, como Festa de Iemanjá e Carnaval tem movimentado a cena cultural da cidade. É sensacional que haja uma parte do Festival Música em Trancoso no distrito. Quero inclusive agradecer as pessoas envolvidas por trazer este concerto”, declarou.

Patrícia de Oliveira mora em Arraial há 20 anos e disse que esta iniciativa de trazer a música clássica para os distritos é interessante. “O evento Música em Trancoso é mais elitizado e trazer a música clássica para perto do povo é super legal. Apenas senti um pouco a falta de divulgação”, revelou.

Acompanhada da mãe Luciana, Karina Casemiro Valiense comentou sobre o evento, que acontece todos os anos, e ressaltou a apresentação gratuita. “Tem um público bem diferenciado, desde pessoas mais velhas até jovens de uniforme escolar. É uma forma de dar acesso a música clássica, principalmente porque nossa região não tem teatros próximos, apenas o L’Occitane. Trazer este tipo de cultura é importante para disseminar outras culturas. Estaremos no MET no dia 8 para apreciar o São João Sinfônico”, declarou. Luciana disse que a iniciativa é linda e como Patrícia, acredita que o evento deveria ter mais divulgação.  

Programação

A abertura da 10ª edição do Festival Música em Trancoso terá como cenário a Igreja de São João Batista, onde a Orquestra Sinfônica da Bahia fará um concerto gratuito no Quadrado, no dia 4 de março, interpretando "As Quatro Estações”, de Vivaldi.

A programação do Met 2024 tem continuidade com oficinas e apresentação no L’Occitane. Participações especiais de instrumentistas e cantores consagrados, como o pianista paulista Cristian Budu, o maestro Carlos Prazeres, as cantoras Luedji Luna, Mariana Aydar e Elba Ramalho dão o tom do festival, que alia o melhor da música erudita a clássicos da MPB.


Foto Débora do Carmo

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