Agricultura orgânica cresce em Porto Seguro

O mês de setembro foi de renovação do Selo Orgânico para os agricultores de Porto Seguro que já tinham o certificado de conformidade e para os novos, que cumpriram todas as etapas do processo de certificação. De acordo com a coordenadora do Projeto Selo Orgânico na Secretaria de Agricultura, Adriana Rocha, já são 130 famílias que estão no processo de certificação participativa.

Para quem deseja plantar e comercializar produtos orgânicos dentro dos padrões exigidos pelo Projeto Selo Orgânico, a Prefeitura de Porto Seguro, por meio da Secretaria de Agricultura, possui uma equipe técnica especializada, que acompanha - com oficinas, reuniões e assistência técnica - os agricultores e indígenas locais que aderiram ao processo de Certificação Orgânica Participava da Rede Povos da Mata.

"A agricultura orgânica é uma alternativa de produção que agrega valor e traz mais renda para a agricultura familiar e indígena de Porto Seguro. A Prefeitura incentiva e apóia agricultores e indígenas que optam por produzir alimentos saudáveis", explica a coordenadora Adriana. Segundo ela, a certificação participativa garante a qualidade orgânica do produto através de um sistema de controle nos sistemas de produção - vizinho visita vizinho mensalmente, onde trocam experiências, sementes e verificam a propriedade em grupo.

Porto Seguro foi o município pioneiro em apoiar os agricultores no processo de certificação participativa. "Hoje compartilhamos nossa experiência com as cidades do Extremo Sul que procuram o Núcleo Monte Pascoal (responsável pela Certificação Participativa no Extremo Sul), com sede em Porto Seguro, para também levar o Selo Orgânico para os agricultores de suas cidades" diz a coordenadora do projeto.

De acordo com o secretário de Agricultura, Aliomar Bittencourt, o objetivo da Secretaria é colocar, em 2020, os produtos orgânicos certificados no PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) E PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). Mais uma feira agroecológica será realizada aos sábados, agora na Aldeia Xandó, em Caraíva, das 8h às 12h, no estacionamento em frente à aldeia.

Alimentos das feiras agroecológicas são consideradas mais saudáveis, pois são livres de agrotóxicos; são produzidos pela agricultura familiar local e indígena; são mais nutritivos, saborosos, protegem as futuras gerações de contaminação química, preservam o solo, a água e a biodiversidade. O trabalho do Projeto Selo Orgânico pode ser acompanhado no Instagram: @projetoselo orgânico.


Fonte: Ascom PMPS